quinta-feira, 14 de maio de 2009
Mostra de Cinema e Religião em Salvador
Ritos de Passagem é o tema da Mostra de Cinema e Religião, que acontece de 22 a 28 de maio na Sala Alexandre Robatto - Biblioteca Pública dos Barris, com entrada franca. O evento é uma produção da Arquidiocese de Salvador, através da Pastoral de Comunicação, em parceria com a Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Dimas).
Com curadoria de César Sartorelli, organizador de uma das cinco maiores mostras sobre o tema no mundo, o evento chega a Salvador depois de passar por várias edições na capital paulista, em locais como o Centro Cultural São Paulo e Galeria Olido. O público baiano agora vai poder assistir a uma seleção de 31 filmes. Abrindo a programação, o documentário Dança das Cabaças - Exu no Brasil, de Kiko Dinucci. Na seleção internacional, filmes do Canadá, Irã, Israel, Itália, Bangladesh, Holanda, França, México, Suíça, Rússia e Uzbequistão.
A mostra se divide em dois momentos. No primeiro, uma cinematografia trata dos ritos de passagem das várias etapas que compõem uma vida comum: batismo, para nascimento e entrada na religião; maioridade, quando da passagem de rapazes e moças para a condição de adultos; iniciáticos, para os que entram na vida religiosa como sacerdotes; e morte. No segundo momento, a questão da passagem e dos ritos caminha para um sentido mais ordinário, da marcação de um tempo menor, que é o mote de uma infinidade de ritos que permeiam o dia-a-dia de toda tradição religiosa: a missa a cada sete dias, dos cristãos; o shabat, no Judaísmo; as cinco orações diárias do Islamismo, entre outros.
Além dos filmes, a mostra conta com duas mesas-redondas. A primeira, no dia 23, às 17 horas, abordará os ritos de passagem e sua importância na dinâmica da vida e da morte. Já no dia 24, no mesmo horário, será a vez de refletir sobre os ritos de passagem e a visão das ciências. O historiador Jaime Sodré, sheik Ahmad Abdul, padre Clóvis Souza Santos, a psicóloga Ana Cecília de Sousa Bittencourt Bastos e o antropólogo Roberto Albergaria já confirmaram presença.
Para padre Manoel Filho, coordenador da Pastoral de Comunicação, a mostra é uma oportunidade de diálogo que possibilita o encontro de linguagens e olhares. “Queremos estabelecer relações entre pessoas, instituições, modos de olhar o mundo, entre culturas”, ressalta o religioso.
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